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A reabilitação após cirurgias ortopédicas é um processo essencial para garantir a recuperação completa das funções motoras, força e mobilidade. Como fisioterapeuta, o objetivo principal desse tratamento é ajudar o paciente a retornar às suas atividades diárias e esportivas com segurança e eficiência, minimizando as complicações pós-operatórias e acelerando a recuperação.

Objetivos da reabilitação após cirurgia ortopética

  • Restaurar a função e a mobilidade articular;
  • Reduzir a dor e o inchaço;
  • Prevenir complicações, como atrofia muscular ou rigidez articular;
  • Fortalecer os músculos e melhorar o equilíbrio;
  • Promover a cicatrização adequada dos tecidos;
  • Ajudar o paciente a retomar as atividades diárias e, eventualmente, esportivas.

Fases da reabilitação

Fase aguda (imediatamente após a cirurgia): O foco principal nesta fase inicial é controlar a dor e o inchaço, além de proteger a área operada. As estratégias incluem:

  • Crioterapia (aplicação de gelo) para reduzir a inflamação.
  • Elevação e compressão para limitar o inchaço.
  • Mobilização precoce (se permitido pelo cirurgião) para evitar rigidez articular. Movimentos passivos e de amplitude limitada ajudam a prevenir a perda de mobilidade sem sobrecarregar a área operada.
  • Exercícios isométricos que envolvem a contração dos músculos sem movimento articular, ajudando a prevenir atrofia muscular precoce.

Fase subaguda (2 a 6 semanas após a cirurgia): Conforme a dor e o inchaço diminuem, a reabilitação se concentra em restaurar a amplitude de movimento e iniciar o fortalecimento gradual.

  • Exercícios de amplitude de movimento para aumentar gradualmente a mobilidade articular sem provocar dor.
  • Fortalecimento progressivo dos músculos ao redor da articulação, começando com exercícios leves que protejam a área operada.
  • Terapias manuais, como mobilizações articulares, para ajudar na recuperação da mobilidade.
  • Terapia de eletroestimulação para auxiliar na recuperação muscular e reduzir o desconforto.

Fase de fortalecimento (6 semanas a 3 meses após a cirurgia): Nessa fase, o paciente já deve ter uma melhora significativa na mobilidade, permitindo o foco no fortalecimento muscular e no treino de resistência.

  • Exercícios funcionais para fortalecer os músculos que estabilizam a articulação e permitem movimentos mais complexos.
  • Treino de equilíbrio e propriocepção, que envolve trabalhar a capacidade do corpo de manter o equilíbrio e a coordenação, essencial para atividades do dia a dia.
  • Exercícios com resistência progressiva, utilizando pesos leves, elásticos ou equipamentos específicos para cada cirurgia.

Fase de retorno às atividades (3 a 6 meses ou mais, dependendo do procedimento): A fase final da reabilitação visa preparar o paciente para o retorno às atividades esportivas ou laborais com segurança.

  • Treinamento funcional avançado, que inclui movimentos específicos relacionados às atividades diárias, esportes ou trabalho do paciente.
  • Prevenção de lesões, com a implementação de técnicas adequadas de movimento, postura e fortalecimento contínuo para evitar futuras lesões.

6 Benefícios da reabilitação pós cirúrgica

  1. Melhora na mobilidade e flexibilidade: A fisioterapia auxilia na recuperação da amplitude total de movimento da articulação ou área operada, garantindo que o paciente retome sua mobilidade sem restrições.
  2. Fortalecimento muscular: O fortalecimento progressivo dos músculos ao redor da área operada garante que o paciente tenha suporte adequado para as atividades diárias e desportivas, evitando novas lesões.
  3. Redução da dor e inchaço: Técnicas de controle da dor, como crioterapia, terapia manual e eletroterapia, ajudam o paciente a lidar com o desconforto pós-operatório de forma mais eficaz.
  4. Prevenção de complicações: A reabilitação diminui o risco de complicações como a formação de aderências, rigidez articular e atrofia muscular, problemas comuns após a imobilização cirúrgica.
  5. Recuperação funcional: O objetivo da fisioterapia é não apenas recuperar a força e a mobilidade, mas também permitir que o paciente retome suas atividades habituais, sejam elas laborais, esportivas ou recreativas, com segurança.
  6. Restauração da confiança: Muitos pacientes sentem receio de movimentar a área operada. O acompanhamento de um fisioterapeuta promove confiança, ao fornecer orientação sobre os limites do movimento seguro, fortalecendo mentalmente o paciente durante o processo de recuperação.

A reabilitação é individualizada, ajustando o ritmo e as técnicas de tratamento de acordo com o progresso e as necessidades de cada paciente. Isso garante que a recuperação seja o mais eficiente possível e que o paciente possa retornar à sua vida normal com plena capacidade funcional.